Redação Planeta Amazônia
A nova Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, empossada no dia 4 de janeiro, tem como uma de suas missões o combate às atividades clandestinas na região Amazônica, que segundo ela, inclui o uso de pistas de pouso irregulares, construídas com a finalidade de transportar metais preciosos e drogas pelos rincões da grande floresta, passando quase sempre despercebidos.
A ministra acreana citou que em setembro do ano passado, havia 1.200 pistas clandestinas, contra um número supostamente inferior dos tempos anos 2000, em que foi ministra. Ela chegou a citar o número de 86 pistas implodidas em sua gestão da pasta do Meio Ambiente (não há dados históricos que mostram quantas pistas haviam sido mapeadas na época).
Existência de 1200 pistas clandestinas na região amazônica
Diante disso, as tecnologias atuais com imagens de satélite e monitoramento por aeronaves permitem identificar locais clandestinos de pouso com muito mais facilidade do que no passado. Esses sistemas devem ser parte do aparato estatal para coibir atividades ilegais na Amazônia. Isso é o que Marina Silva, que novamente está à frente como ministra do meio ambiente, deve enfrentar.
A nova ministra explica que o que está acontecendo na Amazônia é algo grande. “Agora, o que está acontecendo é incomparavelmente maior. Nós implodimos, eu e o Márcio Thomaz Bastos, 86 pistas clandestinas. Hoje, nós temos 1.200 pistas clandestinas na Amazônia”, disse Marina Silva.
Mais adiante ela comenta da necessidade de retomada do controle, subentendendo que vai focar em reduzir esse número de locais de pouso clandestinos para o que comenta ser uma “retomada de controle”.