A Nike, por meio da FISIA, distribuidora oficial da marca no Brasil, anuncia o compromisso com três organizações brasileiras visando o combate dos efeitos negativos das mudanças climáticas, a preservação ambiental e o fomento do desenvolvimento comunitário por meio do esporte, com foco na Amazônia.
A Nike trabalhará com a SOS Amazônia, a Associação Onçafari e o Instituto Esporte & Educação (IEE) com o objetivo de avançar ainda mais nos esforços para ajudar a proteger o planeta – e com isso – o futuro do esporte. Considerada a maior bacia hidrográfica do planeta, a Floresta Amazônica desempenha um papel importante na regulação dos ciclos mundiais de água e carbono. Estudos também mostram que a região produz cerca de 6% do oxigênio do mundo e a sua preservação garante as chuvas para boa parte do continente sul-americano.
Ao colaborar com parceiros que atuam na preservação da fauna e das florestas, a Nike quer contribuir com os esforços locais em sustentabilidade, além de continuar a construir sua história de compromissos visando a promoção do acesso ao esporte no Brasil.“Do clima extremo à má qualidade do ar, atletas (para a Nike, se você tem um corpo, você é um atleta) em todo o mundo enfrentam barreiras relacionadas ao clima para se exercitar e praticar esporte todos os dias”, comenta Bruno Teixeira, gerente sênior de Propósito da FISIA.
“Por conta dos impactos gerados pelas mudanças climáticas para os atletas e para o planeta, a sustentabilidade é uma das prioridades da Nike, por isso, definimos metas ousadas e baseadas na ciência para ajudar a reduzir nosso impacto ambiental e, também, para tornar as crianças mais ativas”, completa.
Recuperação de áreas degradadas
A SOS Amazônia, com mais de três décadas de experiência trabalhando em prol da conservação da biodiversidade e do crescimento da consciência ambiental na região, tem atuação focada na restauração e proteção das florestas, bem como no desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis. Junto da Nike, a SOS Amazônia irá restaurar 200 hectares (uma área equivalente a 200 campos de futebol) por meio do plantio de 400 mil árvores até 2025.
“Com o avanço do desmatamento e as queimadas na Amazônia, é de extrema urgência estabelecer novas relações com a floresta, reflorestar áreas degradadas e desenvolver atividades em conjunto com os povos locais que contribuam com a manutenção dos serviços ecossistêmicos, como a regulação do clima, dos recursos hídricos e a oferta de alimentos e matérias-primas. Além de ampliar nossa atuação na Amazônia, a parceria também nos dá a possibilidade de elevar nossa causa junto a novos públicos, nos dando a oportunidade de conscientizar mais pessoas sobre a importância de agirmos para mudar este cenário”, destaca Álisson Maranho, secretário técnico da SOS Amazônia.
A parceria com a Nike será destinada às ações do projeto Faça Florescer Floresta, que promove a recuperação da cobertura do solo com a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs), isto é, o plantio de espécies florestais, frutíferas e de palmeiras, de interesse econômico e ecológico, que depois se integram à paisagem original. Em todo o processo as comunidades são envolvidas, desde a produção de mudas até a comercialização dos produtos, para que se apropriem da técnica e dos benefícios que podem ser gerados pelo projeto, o que se torna essencial para que as áreas restauradas sejam mantidas ao longo do tempo.
Proteção da onça pintada
A Associação Onçafari foi criada há 10 anos com o objetivo de desenvolver o ecoturismo e preservar a biodiversidade brasileira. A parceria com a Nike vai viabilizar iniciativas visando a proteção da onça-pintada por meio da intensificação de pesquisas e do monitoramento da espécie em 4 diferentes biomas, em especial na Amazônia, pelos próximos três anos. A onça-pintada é considerada uma espécie “guarda-chuva” para a fauna brasileira e o monitoramento das onças é um importante marcador de preservação ambiental.
“O Brasil é considerado o país-chave para a conservação da espécie por ter a maior população de onças-pintadas do planeta, mas estima-se que nos últimos 27 anos houve uma redução populacional de 30% no país e projeta-se um declínio de mais 30% em menos de três décadas. Ter as condições de fortalecer nossa atuação na Amazônia, por meio da parceria com a Nike, é fundamental para reverter essa projeção, já que se trata da região com a maior concentração da espécie no mundo. Por isso a importância de disseminar boas práticas de preservação, reduzir conflitos e trazer conhecimento em torno da espécie que é o símbolo da nossa biodiversidade”, relata Mario Haberfeld, fundador da Onçafari.
Acesso ao esporte
O Instituto Esporte & Educação (IEE) foi criado em 2001 com a missão de contribuir para a formação de cidadãos críticos e participativos por meio da educação física e do esporte. A parceria com o IEE vai fomentar a conexão com as comunidades amazônicas por meio de programas esportivos na cidade de Lábrea, no sul do estado do Amazonas. Atividades extracurriculares serão realizadas em duas escolas públicas e em duas comunidades indígenas, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, da Federação das Organizações e Comunidades Indígenas do Médio Purus (FOCIMP) e do Instituto Mpumalanga.
Além das atividades regulares, como aulas de esporte educacional e artes, haverá treinamentos para educadores esportivos para capacitar e fortalecer a cultura esportiva local.”A proposta de atividades esportivas no contraturno escolar tem o objetivo de ampliar o acesso das crianças de Lábrea ao movimento organizado e pedagogicamente planejado, posicionando a cultura do movimento como importante componente escolar.
Além disso, essa iniciativa pioneira viabilizada com o apoio da Nike também irá fortalecer os parceiros locais, capacitando gestores e professores, o que será fundamental para o fomento da cultura esportiva que tantos benefícios traz para a sociedade”, explica Ana Moser, fundadora do Instituto Esporte & Educação.
“Sabemos que quando se trata do acesso ao esporte, muitas crianças enfrentam barreiras. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), apenas 20% delas atingem o mínimo recomendado de 60 minutos de atividade física diária. O movimento é característico e necessário para as crianças, e ajuda a construir comunidades mais fortes e inclusivas. Para fomentar esta cultura, o papel de um educador esportivo é fundamental. Por isso também investimos em treinadores jovens, para que eles possam se tornar os mentores da mudança deste cenário e ajudar a nova geração a atingir todo o seu potencial dentro e fora das quadras e campo”, finaliza Bruno Teixeira.
Do Blog SOS Amazônia