Apenas nos primeiros seis meses de 2022, a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou 34 interceptações de aeronaves que sobrevoavam próximo a áreas demarcadas. Além disso, também executou missões de transporte aéreo logístico para a introdução e retirada de Policiais Federais infiltrados e, o transporte de cestas básicas para indígenas Yanomamis.
Ao todo, as operações somam mais de 230 horas de voo. Em julho, os cargueiros C-105 Amazonas e os helicópteros H-60 Black Hawk foram deslocados em missão para a destruição das estruturas e dos equipamentos utilizados para o garimpo ilegal, além da apreensão de munição e o transporte dos profissionais envolvidos na ação.
A FAB tem empenhado esforços para agir contra a invasão de terras indígenas por garimpeiros, atuando no combate à atividade ilegal de garimpo. A destruição de pistas ilegais é uma das principais atividades atuais da FAB, que tem trabalhado há mais de duas décadas para coibir voos clandestinos e criminosos na região amazônica.
Para que a FAB alcance o sucesso das operações, é necessária toda uma complexa atividade investigação e inteligência anterior com a parceria de outros órgãos e forças policiais e de controle.
O Comando da Aeronáutica é responsável pelo Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), que atende às necessidades do Brasil para controlar e exercer ações contra movimentos aéreos em circulação pelo Espaço Aéreo Brasileiro, mas atua em parceria com demais agências, como a ANAC, responsável por regular e fiscalizar as atividades da aviação civil, incluindo aeroportos e pistas regulares.
“Ressalta-se o caráter de trabalho interagências no combate aos ilícitos em território nacional”, destaca o Comando da Aeronáutica em nota.