A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a Justiça que seja determinada a suspensão urgente de uma cooperativa criada ilegalmente para extrair minério da Terra Indígena Kayapó, no sudeste do Pará.
A ação judicial pede que a Junta Comercial do Estado do Pará seja obrigada a anular o ato que constituiu a cooperativa e que a Agência Nacional de Mineração seja obrigada a suspender e negar autorização para atividades da cooperativa na área indígena.
Durante a apuração do caso, o MPF teve acesso a manifestações de lideranças Kayapó contrárias à constituição da cooperativa. Para o procurador da República autor da ação, Rafael Martins da Silva, está mais que evidente que o objetivo e as atividades da cooperativa são ilícitos e que é urgente a necessidade de suspensão das atividades da cooperativa.