Redação Planeta Amazônia
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), começou nesta quinta-feira, 19, as primeiras operações contra o desmatamento ilegal da Amazônia. Uma promessa de campanha de Lula para por fim à destruição florestal, que teve altos índices na gestão passada de Jair Bolsonaro (PL).
A Reuters, uma agência de notícias britânica, a maior agência internacional de notícias do mundo, com sede em Londres, acompanham com exclusividade a operação de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que acontece no Pará para impedir que madeireiros e fazendeiros destruam ilegalmente a floresta.
De acordo com a coordenadora da agência ambiental, Tatiane Leite, a operação de fiscalização do Ibama foi lançada nesta semana nos estados do Pará, Roraima e Acre. Estados que possuem altos índices de desmatamento no país.
Dez agentes do Ibama, nesta quinta-feira, 19, embarcaram em picapes em direção a uma reserva indígena onde imagens de satélite mostraram madeireiros e fazendeiros trabalhando no desmate ilegal da floresta. O grupo saiu de sua base no município de Uruará, no Pará, com a missão de impedir a realização de novas incursões na floresta, assim como multar os que forem encontrados com madeira ilegal no local.
Bolsonaro, em sua gestão diminui a quantidade de pessoal e o financiamento do Ibama para o combate aos crimes ambientais durante seus quatro anos de mandato, o que flexibilizou as políticas ambientais, facilitando o aumento do desmatamento no país.
Ainda em campanha, do ano passado, Lula prometeu novamente encarregar o Ibama de combater o desmatamento com aumento de pessoal e de recursos. Ele tomou posse em 1º de janeiro, por isso os recursos e pessoal adicionais ainda precisam chegar à linha de frente. Mas agentes do Ibama disseram à Reuters que já se sentem mais empoderados após Lula anunciar a proteção ambiental como uma de suas principais prioridades.