O projeto de criação do Instituto de Tecnologia da Amazônia (AmIT) é inspirado no Massachussets Institute of Technology, o MIT dos Estados Unidos, que é uma referência em inovação.
A ideia foi concebida pelo professor e pesquisador Carlos Nobre, cientista da Universidade de São Paulo (USP), visando pesquisas sobre as necessidades e riquezas da Amazônia, para alavancar a produção de conhecimento e tecnologia na região.
O projeto conta com a parceria da professora Maritta Koch-Weser, presidente da ONG Earth3000, e do professor Adalberto Val, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz^nia (Inpa) e coordenador de projetos do Sustainable Development Solutions Network), iniciativa das Nações Unidas para pesquisa e cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O projeto prevê sedes em todos os países amazônicos, incluindo Guianas e Suriname, para criar profissões, pesquisas e tecnologias exclusivamente voltadas para o universo da floresta, que conta com uma população de 50 milhões de pessoas.
Serão trabalhados temas como mineração sem destruição, habitação digna com menos gastos, usinas de geração de energia para diminuir as emissões de geradores a diesel (comuns em regiões afastadas), produção sustentável de alimentos, prevenção de doenças e de agentes biológicos liberados da floresta pelo garimpo e desmatamento, por exemplo. São possibilidades infinitas como o horizonte da Amazônia.