Projeto Suframa nas Escolas chega à zona Centro-Sul de Manaus

Redação Planeta Amazônia

Com a proposta de esclarecer o que é a Zona Franca de Manaus (ZFM) e a Suframa aos estudantes que estão concluindo o ensino médio na rede pública estadual, foi realizada nessa terça-feira (3) mais uma edição do “Suframa nas Escolas”. Aproximadamente 60 estudantes da Escola Estadual Ângelo Ramazotti, situada no bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus, participaram da atividade, que envolveu a apresentação de slides, exibição de materiais multimídia e a realização de enquetes, para estimular a participação dos alunos e facilitar a compreensão dos temas.

A atividade foi conduzida pela analista técnico administrativo da Suframa, Rosa Bezerra, que transmitiu informações aos alunos sobre o que é a ZFM e a Suframa, destacando sua relevância tanto regional quanto nacional nos aspectos econômicos, sociais, ambientais e tecnológicos.

A Zona Franca de Manaus foi criada em 1967 pelo governo brasileiro como uma área de incentivos fiscais voltada para os setores industrial, comercial e agropecuário, com o propósito inicial de promover o desenvolvimento e a ocupação da Amazônia Ocidental. Dada a distância dessa região em relação aos principais centros de consumo do País, foram implementados incentivos fiscais em uma área de dez mil quilômetros quadrados, situada em Manaus e seus arredores.

A Zona Franca de Manaus foi criada em 1967 pelo governo brasileiro como uma área de incentivos fiscais voltada para os setores industrial, comercial e agropecuário/foto: Divulgação Suframa

A mesma legislação que instituiu a Zona Franca de Manaus (Decreto 288/1967) também criou a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) para administrar os incentivos.

Das três partes fundamentais da Zona Franca, o comércio atingiu seu auge até o início da década de 1990, quando a economia brasileira ainda era protecionista, porém, foi a indústria que impulsionou o desenvolvimento não apenas em Manaus, mas também nas áreas abrangidas pela Suframa, que incluem os estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, além das cidades de Macapá e Santana, no Amapá. “O setor agropecuário também vem se consolidando com projetos agroindustriais na região do Distrito Agropecuário da Suframa”, complementou a analista.

Rosa enfatizou aos estudantes a importância de compreender as atividades da Suframa com vistas ao seu futuro profissional. “À medida que vocês concluem o ensino médio, é crucial que estejam cientes das oportunidades que podem surgir em campos de estudo relevantes para atuar na área de abrangência da Suframa”, destacou.

PIM

O Polo Industrial de Manaus (PIM) tem papel central na Zona Franca de Manaus, abrigando mais de 500 indústrias e proporcionando mais de 100 mil empregos diretos. Além disso, o PIM contribui significativamente para o estímulo à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), bem como para a geração de receita por meio de incentivos estaduais que apoiam a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). “É graças ao Polo Industrial de Manaus que conseguimos também obter resultados positivos na preservação da floresta, oferecendo uma alternativa econômica que não requer o desmatamento da Amazônia”, explicou a analista.

Quinta

Idealizado e coordenado pela Suframa, esta foi a quinta escola a receber o projeto em 2023. A previsão é que outras cinco escolas sejam contempladas até o fim do ano. A próxima edição está agendada para o dia 10 de outubro, na Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Maria do Céu Vaz d’Oliveira, localizada no conjunto Manoa, na zona Norte de Manaus.

Iniciativa apresenta o modelo Zona Franca de Manaus aos estudantes da rede pública estadual/
By emprezaz

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Postagens relacionadas