As investigações sobre o desaparecimento do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista Dom Phillips continuam e o suspeito Amarildo da Costa de Oliveira, que foi preso em flagrante na terça-feira (7) por posse de drogas e de munição de uso das Forças Armadas, teve a prisão convertida de preventiva a temporária. O fato aconteceu no dia 5 de junho, quando eles partiram da Comunidade de São Rafael, no Amazonas, para a sede do município de Atalaia de Norte, mas não chegaram ao destino.
Peritos da polícia analisaram a lancha do pescador, usando um reagente para identificar resíduos de sangue e digitais. Foram encontrados vários vestígios de sangue e um laudo vai identificar se é sangue humano ou animal. A família de Bruno Pereira recebeu um pedido para ceder material genético dos familiares do indigenista e confirmou que vai atender o pedido, fazendo tudo o que for possível para ajudar nas buscas.
Foi o delegado de Atalaia, Alex Timóteo quem pediu que a prisão fosse convertida. Segundo ele, ontem foram ouvidas duas novas testemunhas que foram determinantes. Uma delas, seguia em viagem à sede do município e nas proximidades da Comunidade de Cachoeira, presenciou o momento em que Bruno e Dom passaram por ele em outra embarcação.
“Minutos depois, cerca de 2 a 3 minutos viu também Amarildo e outra pessoa, em outra embarcação, passando por ele também. E seguindo viagem em direção à sede do município. Em determinado momento um pouco abaixo, viu novamente a embarcação de Amarildo, só que desta vez, ele estava sozinho”, disse ao Jornal Nacional.
Com informações de Mídia Ninja