Redação Planeta Amazônia
O Centro de Cooperação Econômica Externa (Feco), do Ministério de Ecologia e do Meio Ambiente do Governo da China, e o Instituto Mundial de Recursos (WRI) veio conhecer a sustentabilidade da produção mato-grossense como parte de um estudo de campo para políticas públicas que serão implementadas no país.
Durante a quarta-feira (23) e quinta-feira (24), membros da Feco e da WRI realizaram visitas técnicas em uma propriedade rural e um frigorífico de Mato Grosso, além de se reuniram com entidades do setor, com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec). A agenda finalizou-se na tarde dessa quinta-feira, em uma reunião sobre a agricultura sustentável brasileira, no Palácio Paiaguás.
Aos chineses, foram apresentadas as metas do Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+) trabalhadas por Mato Grosso, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e outras iniciativas desenvolvidas pelo Governo em parcerias com as entidades do setor.
Também participaram da reunião representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), da Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMA), da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (APROFIR), da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), da Organização das Coorporativas Brasileiras (OCB) e do Projeto REM Mato Grosso.
O secretário César Miranda explicou que a vinda da China é reflexo das medidas adotadas em Mato Grosso e no Brasil, que tem mostrado resultado e impacto na agricultura.
“Mato Grosso, o Brasil em si, são exemplos de políticas públicas de sustentabilidade que dão certo. Nosso Estado adotou quase 20% das metas do Plano ABC+ e já realiza estudos com o grupo gestor estadual para haver um possível aumento do que foi estabelecido. Isso se dá por algumas destas metas já terem sido alcançadas antes de 2030, que é o tempo de trabalho do Plano ABC+. Isso nos torna um lugar de referência para outros países e nós estamos aqui para apresentar o que há de melhor no Estado”, afirmou César Miranda.
A China estabeleceu como meta zerar as emissões de carbono até 2060, durante a 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que ocorreu em 2020. Desde então, têm feito estudos e políticas públicas para atingir o objetivo. O próximo local a ser visitado pelos chineses é Brasília.