Redação Planeta Amazônia
Com uma população de 364.756 pessoas, conforme o último Censo realizado pelo IBGE, em 2022, Rio Branco, capital do estado do Acre, completa hoje, 28 de dezembro, 141 anos de fundação.
A cidade, fundada às margens do rio Acre, pelo cearense Neutel Maia, surgiu como um povoado que cresceu ao redor do Seringal Volta da Empresa e foi palco de batalhas da Revolução Acreana. Apesar de ser uma capital considerada “jovem”, em relação a outras capitais do país, Rio Branco traz gravada nos seus 141 anos, muita história e conquistas.
Segundo a tradição, em fins de 1882, numa excursão em volta do rio Acre, uma frondosa Gameleira chamou a atenção dos exploradores que subiam o rio e levou-os a abrir um seringal ali mesmo no local, por iniciativa do seringalista Neutel Maia com sua família e trabalhadores.
Depois do primeiro seringal criado por Maia, à margem direita do rio Acre, ao longo da grande curva do rio, ele abriu um outro seringal, dessa vez, na margem esquerda do rio onde atualmente está instalado o Palácio do Governo do Acre.
O pioneirismo de Neutel Maia aconteceu ainda em uma época na qual o Acre ainda era território boliviano e habitado principalmente por povos indígenas. Mas, a região já atraia muitos aventureiros que viam na extração da borracha uma oportunidade de melhorar de vida.
Após a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1904, o que deu fim aos conflitos entre seringueiros e bolivianos pelas terras acreanas, o seringal foi elevado à categoria de vila e ganhou o nome de Rio Branco.
O nome de Rio Branco é uma homenagem ao jornalista e diplomata brasileiro Barão de Rio Branco que teve papel decisivo no acordo firmado com a Bolívia para a concessão do Acre ao Brasil.
Em 2023, tanto a capital quanto vários municípios do interior do Estado enfrentaram uma cheia severa que foi superada com muito trabalho e solidariedade do poder público e da sociedade civil.
Rio Branco, a capital mais ocidental do Brasil, faz aniversário com o espírito guerreiro e vencedor que faz parte de sua trajetória.
