Cidades milenares nas selvas amazônicas já foram temas de publicações científicas séculos atrás

Redação Planeta Amazônia

Um dos estudos mais importantes sobre evidências arqueológicas de uma cidade milenar nas selvas da Amazônia foi realizado pelo explorador alemão Richard Schomburgk, no século 19.  Schomburgk foi um naturalista e explorador alemão que viajou pelo Brasil entre 1835 e 1839. Durante suas viagens, ele visitou o estado do Amazonas e encontrou evidências de uma grande cidade antiga nas selvas da região.

Em seu livro “Viagens no interior da América do Sul”, Schomburgk descreve as ruínas de uma cidade que ele encontrou no rio Negro. Ele relata ter visto grandes blocos de pedra, terraços e restos de edifícios. Ele também encontrou objetos de cerâmica e metal que datam de milhares de anos.

Schomburgk acreditava que a cidade que ele encontrou era a capital de um antigo império indígena que floresceu na região do Amazonas. Ele chamou a cidade de Manaos, em homenagem à capital do estado do Amazonas.

As descobertas de Schomburgk foram controversas na época. Alguns historiadores acreditavam que ele havia exagerado ou inventado as ruínas. No entanto, pesquisas arqueológicas posteriores confirmaram a existência de uma cidade antiga nas selvas do Amazonas.

Outro estudo importante sobre evidências arqueológicas de uma cidade milenar nas selvas do norte brasileiro foi realizado pelo explorador brasileiro Orlando Ribeiro, no século 20. Ribeiro foi um geógrafo e historiador que estudou a Amazônia por muitos anos.

A literatura científica dos séxulos XIX e XX já revelava a existência de ruínas perdidas na Amazônia/foto: Reprodução

Em seu livro “A Amazônia e a civilização”, Ribeiro descreve as ruínas de uma cidade que ele encontrou no rio Tapajós. Ele relata ter visto grandes blocos de pedra, terraços e restos de edifícios. Ele também encontrou objetos de cerâmica e metal que datam de milhares de anos.

Ribeiro acreditava que a cidade que ele encontrou era a capital de um antigo império indígena que floresceu na região do Tapajós. Ele chamou a cidade de Tapajós, em homenagem ao rio.

As descobertas de Ribeiro também foram controversas na época. No entanto, pesquisas arqueológicas posteriores confirmaram a existência de uma cidade antiga nas selvas do Tapajós.

Além de Schomburgk e Ribeiro, outros exploradores também encontraram evidências arqueológicas de cidades milenares nas selvas do norte brasileiro. Entre eles, destacam-se:

  • Charles Frederick Hartt, um paleontólogo americano que encontrou ruínas de uma cidade no rio Xingu;
  • Clifford Evans, um arqueólogo americano que encontrou ruínas de uma cidade no rio Madeira;
  • Eduardo Galvão, um antropólogo brasileiro que encontrou ruínas de uma cidade no rio Tocantins.

As pesquisas arqueológicas sobre essas cidades milenares ainda estão em andamento. No entanto, os estudos já realizados sugerem que a região do norte brasileiro abrigou uma civilização avançada que floresceu há milhares de anos.

Há duas semanas, a Revista Científica Science divulgou uma publicação na qual pesquisadores revelam descobertas surpreendentes de cidades de 2.500 anos que estão escondidas debaixo da floresta amazônica.

* Com informações do Jornal da Fronteira

By emprezaz

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