Em 2023, Acre tem a 4ª maior área de floresta sob risco na Amazônia Legal

Redação Planeta Amazônia

Esse ano promete ser o ano do meio ambiente, com a então ministra de políticas ambientais, a acreana Marina Silva, que agora tem uma missão de conter os avanços do desmatamento na Amazônia brasileira. Seu estado natal, o Acre, apresenta o quarto maior índice de área sob risco de desmatamento em 2023 na Amazônia Legal, com uma área de 1.269,34 quilômetros quadrados, os dados são do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) apresentados na plataforma PrevisIA

A plataforma utilizada para realizar o estudo, o PrevisIA, funciona através de uma tecnologia artificial norteada pelos dados de monitoramento que o Imazon faz através das derrubadas, compondo as estimativas dos estados. Desse modo, o levantamento feito coloca o município acreano de Feijó como a região do estado mais ameaçada. Tendo também em maior risco o território indígena de Kulina do Médio Juruá. E a região do baixo Acre como a que mais aparece em maior perigo.

Além de Feijó, Imazon aponta que divisas entre Acre, Amazonas e Rondônia têm piores índices — Foto: Reprodução

Na região acreana, das 803 áreas de proteção, 653 estão sob risco de desmatamento em 2023. O índice equivale a 81% rios protegidos. No Acre, a Reserva Extrativista Chico Mendes é a mais ameaçada, com 120 km2, o segundo maior em toda a região.

Liderando o ranking de risco de desmatamento, está os estados com maior extensão territorial, o Pará com 4.505 km2 de área sob risco de desmatamento, seguido pelos 2.299 km2 de áreas do Amazonas e 1.781 do Mato Grosso, mas próximo do índice do Acre.

A análise do Imazon ressalta que as áreas de divisa entre Amazônia, Acre e Rondônia, com o quinto pior índice, compartilham as situações mais preocupantes, “onde há uma área de expansão agropecuária chamada ‘Amacro'”.

By emprezaz

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