Redação Planeta Amazônia
A ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima do Brasil, Marina Silva, está entre as 25 mulheres pioneiras na luta contra as mudanças climáticas no mundo. A lista é elaborada pela agência de notícias britânica, Reuters que, neste ano, decidiu incluir um rol diferenciado de personalidades entre ativistas e acadêmicas, empresárias e protagonistas na formulação de políticas de todo o mundo. A lista foi divulgada nessa terça-feira,7, véspera do Dia Internacional da Mulher. A brasileira figura ao lado de nomes como os da Secretária de Clima da Alemanha, Jennifer Morgan, e da ministra do Meio Ambiente da Colômbia, Susana Muhamad.
Na publicação, há um resumo da biografia de todas as mulheres que integram o grupo das pioneiras e Marina Silva aparece com destaque. Filha de seringueiros, Marina foi contemporânea de Chico Mendes, seringueiro e ativista político conhecido mundialmente, e que acabou sendo assassinado em 1988, depois de uma vida dedicada à defesa dos povos da floresta. O engajamento de Marina Silva fez com que ela acabasse ganhando protagonismo na política ambiental brasileira.
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No primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, Marina foi nomeada Ministra do Meio Ambiente e acabou sendo creditada por reduzir o desmatamento da Amazônia em 70%. No atual governo, ela voltou à pasta do Meio Ambiente que teve as atribuições ampliadas com a inclusão das mudanças climáticas.
Em janeiro, o governo brasileiro teve que lidar com a crise humanitária e de saúde pública no território Yanomami, em Roraima e o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima acabou ganhando destaque nas ações de sensibilização junto `a comunidade internacional para conseguir apoio nas ações de enfrentamento à crise instalada entre as populações indígenas.