Na semana do meio ambiente, Start up lança experiência imersiva na Amazônia

Redação Planeta Amazônia

Que tal vivenciar uma experiência imersiva na Floresta Amazônica em vídeos 360º de realidade virtual? Na Semana do Meio Ambiente, a octaEra, startup que aposta no metaverso e no mundo virtual para trazer conhecimentos sobre a natureza do Brasil e do mundo, acaba de lançar em sua plataforma uma nova experiência, a Trilha na Floresta Amazônica.

A expedição digital compreende uma trilha de mais de oito quilômetros, ida e volta, que levaria cerca de seis horas para ser completada na vida real. Localizada perto da cidade de Feijó, no Acre, e dentro do território Indígena Katukina/Kaxinawa, é recheada com informações e dicas de como sobreviver na natureza, onde encontrar água e fazer fogo.
 

Trilha na Floresta Amazônica/foto: octaEra

A nova experiência contempla diversos vídeos 360º, o que garante maior imersão do usuário e aprofunda a sensação de realmente estar na natureza. Nela é possível escutar os sons da floresta, como o barulho dos animais e pássaros, além de perceber a dimensão da floresta com suas árvores ancestrais e centenárias. Ao final da trilha se encontra a aldeia Ni Shuvini, que também pode ser visitada no metaverso e está presente na plataforma.
 

A octaEra foi lançada oficialmente no mercado, em abril e tem como maior objetivo conectar os usuários a conteúdos inovadores e aos povos originários e apresentar ao mundo conhecimentos e informações de lugares de difícil acesso, como aldeias indígenas remotas e trilhas por diferentes biomas. Para utilizar a plataforma é preciso obter uma assinatura e o acesso é realizado por meio do site. Metade da receita líquida será revertida aos povos originários participantes com o objetivo de contribuir para a proteção de suas culturas e preservação da natureza e do planeta.

As etnias que já fazem parte do projeto e  estão no programa de Lucro Social da empresa são a Shanenaya (AC) e Kuikuro (MT). Outras que serão incluídas no programa futuramente são: Yawanawa, Huni Kuin, Wuara, Yawalapite, Tupi Guarani e Pataxó, além dos Maasais, na África.

Os recursos adquiridos por meio da assinatura da plataforma vão financiar projetos que já estão pré-acordados com a liderança de cada aldeia, um exemplo é o saneamento na Aldeia Shanekaya; água potável na Nishuvi, etc. Ao final de cada ano, a octaEra emite um relatório com os resultados e destinam o rateio para os projetos específicos. As iniciativas vão ser executadas pela Like Old Times ou por projetos parceiros.

“Inicialmente, nosso projeto foi desenvolvido para levar viajantes digitais do mundo inteiro à Amazônia e captar recursos para os projetos sociais com as aldeias indígenas que temos uma relação sincera e de cuidado há muitos anos. Ao longo do desenvolvimento, vimos oportunidades em diversas frentes de atuação como, por exemplo, plataforma de assinaturas, educação, exposições de arte, eventos, projetos customizados white label, entre outros”, afirma Octavio Tristan Morato Leite, CEO e fundador.
 

De acordo com o criador da octaEra, após vários feedbacks do mercado, apresentações, reuniões e demonstrações, observou-se uma oportunidade de trazer transformação ao planeta utilizando suas tecnologias na área da educação. O projeto busca levar inovação às escolas, universidades e institutos que lecionam conhecimentos de geografia, história, biologia e idiomas, auxiliando no ensino por meio de experiências imersivas, reforçando o cumprimento das demandas da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e trazendo uma maior conscientização ambiental e cultural para as futuras gerações.
 

“A octaEra é uma excelente ferramenta para alunos e estudantes de todo Brasil e do mundo vivenciarem conteúdos reais, bilíngues e imersivos na sala de aula, em suas casas e em seus celulares. Temos também o modelo de assinaturas na plataforma online, para aqueles que querem apoiar nossa causa, nossos projetos sociais e ainda acessar todas as nossas experiências”, finaliza Octavio.
 

By emprezaz

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