Organizações se preocupam com a segurança do santuário de árvores gigantes na Amazônia

Redação Planeta Amazônia

Não é de hoje que as florestas estão ameaçadas, as ações humanas estão cada vez mais radicais, invadindo áreas de proteção ambiental, diante disso, as associações sem fins lucrativos unidas ao setor privado se reuniram na quinta-feira,15, para reclamar ao governo do Pará a proteção do santuário de arvores gigantes, no Norte do Estado.

A Floresta Estadual (Flota) do Paru é o local que habita a maior árvore da América Latina e a quarta maior no mundo, um angelim-vermelho, que para se ter uma ideia, seu tamanho é equivalente a um prédio de 30 andares, tendo uma idade entre 400 e 600 anos.

O movimento surgiu nas redes a #ProtejaAsÁsvoresGigantes, que contam com o apoio das organizações: Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Instituto O Mundo Que Queremos, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), FSC ® Brasil (Forest Stewardship Council®, que na tradução livre: Conselho de Manejo Florestal), a Rede Nacional Pró-Unidades de Conservação (Rede Pró-UC), os projetos Amazônia 2030, Projeto Saúde e Alegria e a iniciativa Seja Legal com a Amazônia.

A campanha de proteção do enorme angelim-vermelho de 88,5 cm de altura e 9,9 metros de circunferência, ganhou forças nas redes e com ajuda das instituições que buscam conscientizar o maior número pessoas sobre a importância da Flota do Paru, um patrimônio natural dos brasileiros que agora esse encontra ameaçado.

Apesar das dificuldades para chegar até a árvore gigante, que incluem enfrentar 15 dias de longas caminhadas mata a dentro, por um percurso de longo 40 quilômetros de matas fechadas, além de 400 quilômetros de rios cheios de corredeira. Todas essas dificuldades não deixam a salvo a Floresta Estadual, e consequentemente o angelim-vermelho de ser alvo do desmatamento, que nos últimos dados do Imazon registram que a Flota, um lugar que deveria ser preservado foi a quinta unidade de conservação mais desmatada.

Mapa do território da Floresta Estadual (Flota) do Paru. Reprodução: TV Globo

A área que agora se encontra ameaçada pela ação humana, foi criado desde 2006, compondo um território de 3,6 milhões de hectares, fazendo parte do maior bloco de áreas protegidas do mundo, sendo a terceira maior unidade de conservação de uso sustentável em uma floresta tropical no planeta.

No local de conservação ambiental há todo um conjunto de espécies de fauna e flora que devem ser preservados para conter as mudanças climáticas e para a preservação da biodiversidade amazônica.

“É uma região de formações geológicas recentes e com diversidade de solo, por isso concentra várias espécies diferentes”, afirmou a pesquisadora do Imazon e conselheira dessa unidade de conservação, Jakeline Pereira.

By emprezaz

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