Redação Planeta Amazônia
Tendo em vista a relevância dos parques urbanos com espaços verdes preservados, especialmente na área urbana de Rio Branco, a prefeitura da capital, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), tem desenvolvido ações de recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) que desempenham um papel vital na regulação das altas temperaturas, um desafio enfrentado pela população devido às grandes áreas abertas sem arborização.
A Semeia iniciou, nessa quinta-feira (30) no bairro Chico Mendes, uma força-tarefa de recuperação no Parque Urbano Vale do Açaí por entender a importância da preservação do meio ambiente para favorecer o maior conforto térmico para a população.
“Nós temos a previsão da recuperação de 12 hectares de Área de Preservação Permanente, que está prevista no nosso PPA. Aqui, no Parque do Açaí, nós vamos fazer o plantio de 2 hectares, mas vamos finalizar até semana que vem, e vamos conseguir fazer o plantio em toda a extensão, e a importância é para enaltecer a nossa arborização“, explicou a gestora do Núcleo de Mudanças Climáticas e Recursos Hídricos da Semeia, Cassia Melo.
A recuperação na bacia do Igarapé Fidêncio, localizada no Parque Urbano Vale do Açaí cumpre parte do propósito de conter os danos ambientais e mitigar os problemas no entorno das Áreas de Preservação Permanente (APPs) de modo a garantir o bem-estar dos frequentadores do parque.
“A qualidade de vida realmente muda muito com a floresta, com as árvores próximas da gente. Hoje em dia você observa que até os deslocamentos dos carros, os motoristas param distante do semáforo para poder aproveitar alguma sombra que existe na nossa cidade e principalmente as pessoas menos favorecidas, que andam de ônibus e muitas vezes procuram um local com sombra para poderem aliviar um pouco a alta temperatura. Se você observar aqui nessa região do Vale do Açaí, tem poucas árvores plantadas e nós vamos fazer a diferença com esse plantio”, enfatizou o secretário da Semeia, Carlos Nasserala.
“A gente mora aqui já faz tempo e isso aqui estava meio abandonado. Agora estou vendo que o negócio está evoluindo agora para a gente, estou super feliz”, expressou Sandra Magalhães, moradora do bairro há três anos.