Redação Planeta Amazônia
Durante painel realizado na 13ª edição do Fórum Jurídico de Lisboa, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, destacou as iniciativas de preservação e desenvolvimento sustentável do Estado. O evento é realizado até sexta-feira (4), em Portugal. Barbosa foi um dos palestrantes do painel Governança Ambiental e Agenda Verde: Inovação para o Século XXI.
O governador falou sobre o pioneirismo do Tocantins na negociação de créditos de carbono no mercado internacional e também sobre outras ações desenvolvidas na área ambiental como o projeto Foco no Fogo voltado à prevenção e ao combate aos incêndios florestais.

Ao final de sua participação, o governador Wanderlei Barbosa ressaltou a importância da cooperação internacional na busca por soluções sustentáveis e reforçou o papel dos estados na construção de uma agenda verde robusta e eficaz para o século XXI.
O painel também contou com a contribuição do governador do estado do Pará, Helder Barbalho; da colaboradora da presidência do Conselho Nacional do Ministério Público, Maria Tereza Uille; do CEO da Cosan, Marcelo Martins; do presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa; do vice-presidente M&A, Jurídico, Compliance e Governança da BRF, Bruno Ferla; com moderação do diretor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Caio Resende.
Créditos de carbono
O Governo do Tocantins estima gerar R$ 2,5 bilhões com a venda de créditos de carbono gerados pelo estado entre 2020 e 2030. A projeção potencial é de mais de 50 milhões de créditos, caso o estado tenha sucesso na redução do desmatamento e da degradação de suas florestas.

O estado é o primeiro do Brasil a comercializar créditos de carbono no mercado voluntário, utilizando o padrão Art Tress para a certificação. A submissão oficial do sistema jurisdicional de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) ao padrão Art Tress ocorreu durante a 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 29), realizada em Baku, Azerbaijão, em novembro de 2024.