Redação Planeta Amazônia
O Rio Negro registra a marca de 13,19 metros nesta segunda-feira (30), ultrapassando a seca de 2010 quando o rio que banha a capital amazonense chegou a 13,63 metros. Comparado com o ano passado quando o Rio Negro chegou à cota de 12,70 metros, o rio está a 49 centímetros para alcançar o recorde em 120 anos.
De acordo com o Serviço Geológico do Brasil a previsão é que em 2024 a seca do Negro supere a de 2023. O rio tem descido em média, 19 centímetros por dia. Desta forma, a previsão é que em cerca de quatro dias, Manaus alcançará a pior seca de todos os tempos.
O Rio Negro é o maior rio em extensão na Bacia Amazônica, sendo um dos maiores rios do mundo em volume de água.
A estiagem no Amazonas afeta mais de meio milhão de pessoas, com cerca de 140.300 famílias prejudicadas de alguma forma pela descida das águas. Todos os municípios do estado estão em situação de emergência.
Segundo o boletim de estiagem divulgado pelo governo do estado no domingo (29), no âmbito da assistência humanitária, 1,8 mil toneladas de alimentos foram distribuídas para as regiões mais atingidas. Para atender as famílias afetadas, o governo também instalou 31 purificadores de água, sendo 8 deles direcionados para a calha do Alto Solimões, além de enviar 450 caixas d’água para melhorar o acesso à água potável.
O Governo do Amazonas enviou 200,3 toneladas de medicamentos e insumos para municípios das regiões do Madeira, Juruá, Purus e Alto Solimões; 37 cilindros de oxigênio foram enviados para Eirunepé, Canutama e Itamarati, além da instalação de uma usina de oxigênio em Envira. Foram enviados para o município de Ipixuna 10 cilindros de oxigênio; também foram distribuídos medicamentos e insumos para diversos municípios, totalizando 8,4 mil volumes.
Com informações da Agência Brasil