Redação Planeta Amazônia
A SOS Amazônia com apoio da ONG One Tree Planted (OTP) visitou durante sete dias, de 3 a 10 de novembro, áreas de recuperação florestal de comunidades apoiadas, para a implantação de Sistemas Agroflorestais em terras extrativistas, ribeirinhas e agricultores familiares. O objetivo é recuperar áreas degradadas pela ação humana, com o plantio de árvores aonde antes era somente campos.
Em parceria com OTP, que é uma ONG atuante desde 2014 na área de recuperação de ecossistemas ao redor do mundo, em 2021 alcançou a marca de 23,5 milhões de árvores plantadas. Nas visitas as locais de monitoramento florestal estava a representante da One Tree Planted no Brasil, Laura Trujillo.
A parceria entre as ONGs teve início em 2019, com o plantio de árvores em uma propriedade privada de Manoel Alecar e a da esposa Maria José Dantas, moradores do Polo Agroflorestal, em Mâncio Lima. Ao todo foram plantados 50 mil mudas com a implantação de Sistemas Agroflorestais, em uma área de 25 hectares de terras degradadas.
Laura Trujillo, representante da One Tree Plantend no Brasil, visita áreas de recuperação florestal no Acre e Amazonas (Foto: Khelven Castro)
“No início, as pessoas não acreditavam que esse trabalho daria certo, achavam que era besteira e que não daria lucro. Com muito esforço e com o apoio da SOS Amazônia junto da OTP, conseguimos mudar essa realidade”, disse o morador de Mâncio Lima, Manoel, que ainda visa a recuperação de mais hectares de áreas degradadas.
Diante disso, com um novo contrato assinado em 2022, visam atingir a marca de 200 hectares de recuperação com a plantação de 300 mil mudas de espécies variadas, a ação em números vai beneficiar aproximadamente 200 famílias de áreas extrativistas, ribeirinhas e de agricultura familiar dos municípios de Capixaba, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Senador Guiomar e Tarauacá, no Acre, e Guajará, no Amazonas.
“Essa parceria é a prova de que a floresta em pé tem mais valor e que é possível gerar renda e proteger o meio ambiente. Exemplos como o do seu Leo, da dona Preta e de Osmir servem de inspiração e demonstram o quanto é possível ter uma renda sem precisar desmatar novas áreas”, explica a representante da OTP, Laura Trujillo.
