Estudo utiliza própolis de abelhas amazônicas em células tumorais

sO mel de própolis, característico por possuir propriedades medicinais, se tornou objeto de estudo no projeto de pesquisa dos professores César Meschiari e Ildercílio Lima, do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto, da Universidade Federal do Acre (Ufac). Eles buscam determinar a atividade antitumoral do extrato de geoprópolis de ‘Melipona sp.’ em cultura de células de osteossarcoma.

O projeto consiste na utilização de abelhas sem ferrão e que fazem uma mistura de terra e própolis, conhecida como geoprópolis, que é usada no revestimento das colmeias. O objetivo é avaliar o efeito da geoprópolis sob proliferação, mobilidade e morte celular por meio do ensaio de migração celular e ensaio de apoptose e necrose.

A geoprópolis, utilizada no desenvolvimento da pesquisa, será obtida na região de Rio Branco, no Acre, porque esse material pode variar de acordo com a espécie de abelha que o fabrica, a região onde é produzido e a época do ano em que é feita a coleta, uma vez que a variabilidade da flora da região também contribui diretamente na composição química da própolis.

Como resultado da pesquisa, espera-se que o extrato hidroalcoólico da geoprópolis cause a inibição da proliferação e migração celular e induza a morte celular do programa nas culturas de osteosarcoma, sugerindo, dessa forma, um potencial uso como antitumoral futuramente.

Segundo o professor Ildercílio Lima, os testes-piloto do projeto demonstraram uma capacidade de diminuição da população de células tumorais. “Observamos a capacidade de diminuição de células tumorais em ensaios in vitro, mas precisamos realizar outros experimentos para verificarmos se isso se repete e para definirmos por qual via o extrato pode agir”, explicou.

Fonte: Assessoria Ufac

By emprezaz

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