Redação Planeta Amazônia
Em meio à crise ambiental e humanitária na Amazônia com o avanço do garimpo, o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu o uso de uma nova ferramenta tecnológica para combater crimes cometidos contra a floresta.
A ferramenta foi desenvolvida com a Universidade Federal de Lavras, no estado de Minas Gerais, o instrumento se chama GeoRadar e permite o cruzamento de 450 bancos de dados para identificar invasões, queimadas e desmatamentos quase em tempo real.
“GeoRadar vai identificar lesões no desenvolvimento sustentável”, disse Aras. Foto: Reprodução
“Com isso, nós temos as condições de fazer um trabalho melhor pela Amazônia”, afirmou o chefe do Ministério Público Federal em entrevista para duas agências europeias, incluindo a Agenzia Nazionale Stampa Associata – Sociedade Cooperativa (ANSA).
O procurador-geral também citou a contratação de mais 30 procuradores para a Amazônia, sendo 10 deles voltados exclusivamente à defesa de indígenas e do meio ambiente, além da compra de barcos e aeronaves anfíbias. “Pela primeira vez, o Ministério Público brasileiro tem uma frota aérea e fluvial e o GeoRadar para identificar lesões ao desenvolvimento sustentável”, ressaltou.
